terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sobrenascer...

Como bela célula uma que sou, me alimento e realizo alguma parte nano singular da evolução e crescimento do organismo que faço parte...

Diante de toda regra cometo meus erros. Eis que deparando minha ignorânica fui obrigado a abandonar algumas fantasias simples que fundamentavam minha realidade..

Muitos chamaram e alguns ainda chama a Terra(como chamamos hoje) de mãe. Não poderiam estar mais certos. É uma enorme gestante, guarda a vida que se desenvolve dentro dela e que um dia á de nascer. Cada célula aguarda anciosamente o dia em que os terráqueos terão seu nome e forma no espaço..

Cada camada entre nós e o mundo lá fora nos protege de tantas formas agrecivas quantas podemos imaginar. A Relação entre Ozônio da atmosfera e os raios UV dos Sol são um meio típico de explicar.. como eles, há muitos outros meios de nos proteger da radiação e potencia da energia em movimento pelo mundo real, fora da nossa mãe.

Vamos ainda nos manter em gestação, pensando que fora o que conhecemos há apenas o vazio...
Num Universo de tamanhos que não conseguimos ver a olhos nús, muito maiores menores que nós, energias se movimentam longe de nós, graças apenas a nossa "Mãe" Terra e "Pai" Sol. Enquanto nada nos atinge, nossos breves passeios nos levam a saber, lá fora tudo é mais seco e aspero. Comida, ar e compania são objetivos de dura caça.

Enquanto Ventos Solares podem causar-nos estragos inaceitáveis, estes mesmos impedem que outras forças se aproximem de nós, e nos incomodem. Mas mesmo uma longa gestação não dura para sempre, um parto está agendado, e passo a passo caminharemos para fora de
tanta proteção, querendo ou não.

Quando os ventos solares vão diminuir ou aumentar? Como nos proteger da força do mundo real sem agredir nossa vida e nossa terra? Até quando poderemos desfrutar de nossos prazeres no paraiso?

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